terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Doenças


Existem muitas doenças que podem acabar com a vida de seus bichinhos,


Algumas causas são:




TUBERCOLOSE




Causada pelo Mycobacterium avium, esta doença pode ser contraída por aves de todas as 


espécies. É habitualmente transmitida através dos excrementos das que se encontram 


doentes ou dos produtos alimentares, nomeadamente cascas de ovos que não tenham sido 


previamente fervidas. A transmissão por via respiratória não é muito frequente embora 


possa ser transmitida pelo homem. As aves atacadas pela tuberculose começam por perder 


peso, emagrecendo bastante, apesar de continuarem a ter apetite. Como a camada de penas 


esconde a parte muscular, este enfraquecimento progressivo não é fácil de detectar excepto 


se segurarmos a ave nas mãos. Só num estado mais adiantado, começam a "enrolar" as 


penas, nome que se dá quando elas ficam eriçadas e ligeiramente enroladas. Vomitam 


igualmente a comida, refugiando-se num canto do aviário em letargia quase permanente. E 


claro que uma ave nestas condições deve ser imediatamente isolada. Tanto quando se 


conhece hoje em dia, a tuberculose nas aves é incurável. O animal morto deve ser queimado. 


Como se trata de uma doença contagiosa, aplica-se aqui inteiramente a regra da desinfecção 


total do aviário com uma solução a 3% de formol ou qualquer outro desinfectante. É ainda 


conveniente que as restantes aves do mesmo aviário passem a dispor de comida rica em 


vitaminas e sais minerais.




PARATIFO




É uma doença intestinal contagiosa para todas as espécies de aves e mesmo mamíferos, 


incluindo o homem. É também conhecida com o nome de Salmonelose visto ser causada pela 


bactéria Salmonella Typhi murium. Os pássaros jovens são facilmente atacados e podem 


morrer rapidamente. Por vezes, os adultos funcionam apenas como transmissores da 


doença. E por isso que mais uma vez se recomenda todo o cuidado na aquisição de novos 


exemplares (onde e em que estado), efectuando a quarentena numa gaiola isolada e só 


depois permitindo a sua passagem para o aviário. Os sintomas mais aparentes da ave 


atacada por paratifo são os excrementos aquosos, amarelados ou esverdeados, a inflamação 


em volta de toda a cloaca e. por vezes. mucosidade nos olhos. Além disso. na sua forma 


aguda. o animal vomita tudo o que come e refuga-se a um canto do chão com as penas 


eriçadas. O tratamento que se conhece, embora sem resultados muito favoráveis, é a 


administração de antibióticos como a estreptomicina e o cloranfenicol ou sulfamidas. A dose está indicada nas embalagens para uso veterinário e de acordo com o peso da ave.



PSITACOSE OU ORNITOSE




Esta doença, extremamente contagiosa e que pode ser transmitida mesmo ao homem, tem 


efectivamente dois nomes. Como foi descoberta em primeiro lugar nos psitacídeos, a 


denominação adquiriu a raiz morfológica "psitac". Mais tarde, verificou-se que ela existia 


também nas outras aves e daí o nome de Ornitose. E vulgar nos papagaios trazidos dos 


países de origem e por isso se deve ter muito cuidado com a importação. Como sintomas 


gerais, indicam-se os vómitos e os excrementos aquosos de cor cinzenta, cinzenta 


esverdeada, ou por vezes verde-escura. A ave agacha-se com as penas eriçadas, em tufo. 


Num estado já muito adiantado, o mal atinge o próprio sistema nervoso e ela não consegue 


segurar-se no poleiro desequilibrando-se com facilidade e acabando por morrer. Como 


sempre, o diagnóstico é difícil nos primeiros tempos da doença, pois o período de incubação 


varia entre 5 dias e 3 meses. Mas, entretanto, a ave pode não apresentar quaisquer 


sintomas. Se não houver cuidado, o contágio estende-se mesmo ao homem através da 


respiração do ar infectado e a doença manifesta-se por uma inflamação nos pulmões. O único 


tratamento possível é à base de antibióticos mas em regra as aves acabam por morrer. Resta 


acrescentar, para sossego dos criadores, que a psitacose está hoje praticamente debelada 


devido à inspecção rígida a que são sujeitas todas as aves importadas.




APARELHO RESPIRATÓRIO




As doenças mais vulgares deste tipo são a constipação e o catarro. A primeira reconhece-se 


pela dificuldade que a ave tem em respirar, ao mesmo tempo que apresenta as aberturas 


nasais obstruídas. No catarro, pelo contrário, a respiração é rápida. São normalmente 


doenças causadas por um resfriamento, pois as aves tropicais não suportam uma queda de 


temperatura. O tratamento consiste em colocar a ave numa gaiola separada, a uma 


temperatura de 35-40º C. Isto consegue-se cobrindo a gaiola parcialmente com um pano e 


pondo por cima uma lâmpada eléctrica de 25 W. Como é natural, a temperatura do ambiente 


tem influência na forma de alcançar aquela que se pretende no interior da gaiola. Assim, é 


conveniente usar um pequeno termómetro pendurado nos arames e ir observando se a 


potência da lâmpada é suficiente e se é necessário colocá-la mais próximo ou mais afastada 


do topo da gaiola. A alimentação deve ser rica em vitaminas. Se tal for preciso, convém 


limpar os orifícios nasais com glicerina líquida. Logo que a ave se mostre em condições, 


procede-se ao abaixamento gradual da temperatura até atingir a do ambiente do aviário ou 


viveiro, o que se consegue diminuindo a intensidade da lâmpada e afastando-a progressiva-


mente da gaiola. Apenas em casos já muito adiantados é necessário usar antibióticos.




APARELHO DIGESTIVO




Os chamados desarranjos intestinais são normalmente caracterizados por diarreia aquosa ou 


com mucos, de cor cinzenta ou cinzenta-acastanhada. Além disso, as penas em redor da 


cloaca ficam bastante sujas e a pele nessa mesma zona apresenta-se avermelhada. A ave 


tem também vómitos e, como é natural, encolhe-se a um canto com as penas eriçadas e a 


cabeça debaixo da asa. As causas devem ser geralmente procuradas na má alimentação 


(sementes sujas) e na água igualmente suja ou extremamente fria, embora a doença possa 


aparecer como resultado de um resfriamento. O tratamento consiste no isolamento em 


gaiola aquecida (ver doenças do aparelho respiratório) e na administração de um antibiótico 


ou sulfamidas para uso veterinário, nas doses indicadas de acordo com o peso. A ave não 


deve comer verdura e, em vez de água, coloca-se no bebedouro chá de camomila. Também 


como doença do aparelho digestivo podemos considerar a proliferação de uma bactéria 


normalmente existente nos intestinos das aves, chamada Escherichia coIi, onde auxilia a 


digestão. Com efeito, devido a um enfraquecimento que pode resultar de uma alimentação 


deficiente, a bactéria multiplica-se em quantidade exagerada e provoca no animal sintomas 


graves que podem levar à morte. O tratamento consiste na aplicação de uma pequena dose 


de antibiótico. As aves podem ainda ser atacadas de prisão de ventre ou obstipação. Neste 


caso, dá-se à ave alimento verde, com o auxílio de um conta-gotas, obriga-se a engolir uma 


gota de azeite.




CONJUTIVITE




Como facilmente se depreende, trata-se de uma inflamação nos olhos, em regra devida à 


falta de higiene ou às poeiras existentes no aviário. O tratamento, tal como acontece para os 


outros animais, consiste na aplicação de algumas gotas de um preparado específico, pelo 


menos duas vezes ao dia e durante duas semanas.




RAQUITISMO




É uma doença causada pela falta de substâncias minerais na alimentação e que atinge 


sobretudo as crias. Estas, ao sair do ninho, apresentam certa dificuldade em manter-se de 


pé, chegando mesmo a encurvar as pernas. O tratamento é sobretudo à base de vitamina D 


mas, como em muitos outros casos, é melhor evitar que tal aconteça administrando sempre 


aos pais uma alimentação adequada e, se necessário, algumas gotas de um preparado 


vitamínico na água ou na comida.




CAUSADAS POR PARASITAS




Existem duas grandes classes de doenças deste tipo, conforme são causadas por 


endoparasitas (que vivem no interior do corpo do animal) ou ectoparasitas (que vivem no 


exterior). Dos endoparasitas, citamos em primeiro lugar os que originam a conhecida 


coccidiose. Vivem nas paredes dos intestinos causando profundas inflamações, a tal ponto 


que os excrementos das aves chegam a apresentar vestígios de sangue de mistura com uma 


mucosidade característica. A doença é, portanto, infecciosa e convém que a ave seja 


imediatamente isolada e tratada com um medicamento à base de sulfamidas. Nos intestinos 


das aves, podem ainda aparecer vermes parasitas do género Capillaria, cuja presença só 


pode ser detectada através da análise dos excrementos. O tratamento é então indicado por 


um veterinário. Entre os ectoparasitas, o mais comum é o causador de uma espécie de 


escamação exagerada na pele das pernas. E o Chemidocoptes mutans que pode ser 


perfeitamente combatido aplicando um pouco de azeite ou um preparado oleoso nas regiões 


afectadas. O óleo tapa os orifícios respiratórios do parasita, ocasionando portanto a sua 


morte. Os outros ectoparasitas pertencem ao grupo dos insectos Mallophagus e atacam não 


só a pele como parte das penas das aves. No entanto, chegam a alimentar-se do próprio 


sangue e, se o seu número for demasiado, o que se nota pela intensidade com que a ave se 


cata, devemos aplicar um preparado insecticida dos que se vendem nas lojas da 


especialidade e para o fim adequado. Uma ave tem sempre tendência em alisar as penas e 


catar-se. Mas, se esse procedimento for exagerado e quase violento, é a altura de intervir.




ARRANQUE DAS PENAS




Não é normal que as aves arranquem as penas das outras aves, as suas próprias ou até 


mesmo as dos filhos quando estes se encontram nos ninhos. Se tal acontece, é porque algum 


desequilíbrio existe na manutenção e sobretudo na parte alimentar. Efectivamente, esse 


procedimento nunca aconteceria se as aves estivessem em liberdade, tendo à sua disposição 


tudo o que necessitam. Em cativeiro, o facto é por demais conhecido não só nas aves (veja-se 


o caso das galinhas) como até nos próprios mamíferos. O que se passa é que a ave procura 


nas penas (tal como os mamíferos o fazem nos pêlos) o alimento de origem animal que lhe 


falta na dieta diária fornecida pelo criador. É esse o único recurso que têm à sua disposição. 


Por vezes, é claro, isso torna-se um vício, mesmo depois de restabelecido o equilíbrio. 


Teremos portanto toda a vantagem em evitar que tal aconteça, mas não se diga - e temos 


muitas provas disso - que o vício não se pode curar. No capítulo referente à alimentação, 


falámos detalhadamente da necessidade da inclusão de proteínas de origem animal na dieta 


das aves. Ovo cozido, insectos e até mesmo um pouco de presunto não muito salgado são 


precisamente alimentos que devem ser administrados quando as aves denotam um estranho 


apetite pelas penas: as suas ou as das outras aves. Por vezes, um ambiente demasiado seco 


também pode desencadear o mesmo procedimento, assim como uma falta de vitaminas ou 


sais minerais. Como é evidente, é necessário então fazer pulverizações frequentes de água 


tépida e não esquecer os alimentos que forneçam vitaminas e sais minerais.




DIFICULDADE NA POSTURA DOS OVOS




Embora não se trate propriamente de uma doença, a dificuldade em expulsar os ovos pela 


cloaca pode ser devida a vários factores, entre os quais o tempo frio e novamente a falta de 


substâncias minerais. Quando tal acontece, a fêmea apresenta-se agachada num canto do 


aviário com as penas eriçadas e fazendo pequenos movimentos com o corpo, como se 


tentasse em vão expulsar o ovo. A melhor forma de a auxiliar é mudá-la para um ambiente 


aquecido, pegando nela com todo o cuidado e depois segurando-a por cima de uma cafeteira 


com água a ferver, de modo a que o vapor de água atinja toda a parte inferior do corpo. Normalmente, produz-se uma dilatação da cloaca e a ave chega a pôr o ovo naquele mesmo 


instante na nossa mão. Nos casos mais graves, é necessário colocar uma gota de azeite com o 


auxílio de um conta-gotas no interior da cloaca, ao mesmo tempo que se efectua a mudança 


da ave para um ambiente húmido e ligeiramente aquecido.





""MAS ATENÇÃO! É FUNDAMENTAL PROCURAR SEU MEDICO VETERINARIO 


EM QUALQUER CASO DE DOENÇA OU INFECÇÃO""




sábado, 19 de novembro de 2011

ATENÇÃO!

ATENÇÃO!

Se você que entrou em meu blog , e não tinha oque procurava , deixe um comentário de sua duvida , com todos os detalhes , se eu encontrar oque você procura irei postar .

terça-feira, 15 de novembro de 2011

TABELA DE ALIMENTAÇÃO DE FILHOTES .

Tabela de alimentação de filhotes

   de 15 á 25 dias | 7:00 h / 12:00 h  |     7 cc   |
                          | 17:00 h / 23:00 h|              |
-------------------------------------------------------|
   de 25 á 35 dias | 7:00 h / 17:00 h |     11 cc  |
                          | 23:00 h              |              |
-------------------------------------------------------|
   de 35 á 45 dias | 7:00 h / 19:00 h |     11 cc  |
-------------------------------------------------------|
   de 45 á 56 dias |       19:00 h        |    11 cc  |
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  acima de 56 dias|       19:00 h        |    11 cc  |
-------------------------------------------------------|

Á partir de 46 dias de vida comece á deixar um pouco de ração própria da raça agapornis, mas não muito, pois ele pode engasgar. Aos poucos, o filhote começará a querer trocar a papa pela ração e então, comece a fazer isso com outros alimentos, como milho, couve, e alguns tipos de fruta. 
Depois dos 67 dias de idade, você poderá oferecer apenas alimentos normais, sem papa. Se o filhote for realmente saudável, ele irá começar a deixar a papa de lado sozinho.
Devemos, porém ter cuidado com os hábitos do filhote. Por exemplo, um filhote muito quieto, que não é curioso e não presta atenção as coisas ao seu redor, pode estar com um problema muito grande, e precisará logo de um veterinário.                   



Deixe seu agapornis feliz ,
eles não são somente aves , são compania , e amigos ,
pense por você,
ele não te trocaria por qualquer coisa ,
e você?
quanto você acha que custa uma amizade ?
oque você acha de ter tirado esta ave de sua naturesa e depois não quere-la?
oque você acha de ter ido ao pet e comprado a ave e não cuidar dela ?
seja cabeça , pois pense , se não vai cuidar , não compre , com certeza uma boa pessoa o vai comprar ...
cuide com amor do seu animalzinho, independente de qual seja .. desde aves a cães e gatos e etc ...

BRINQUEDOS ADEQUADOS PARA SEU AGAPORNIS








segunda-feira, 14 de novembro de 2011

NINHOS, OVOS, ANÉIS:

NINHOS, OVOS, ANÉIS:

Caixas de madeira – 30X15 cm, com divisória; a parte do fundo, com superfície côncava. Onde a fêmea coloca os ovos, deve ser removível, para facilitar a limpeza.

Após o oitavo dia de gala, surge o primeiro ovo. Eles botam em dias alternados. Em média de 4 a 6 ovos por postura.

É importante fornecer ao pássaro material para a confecção dos ninhos, colocando, no fundo da gaiola, palha picada de milho verde ou seco.

Os Agapornis (de aro branco) Fischeri, Personata, Nigrigenis, carregam a palha no bico. Os outros, colocam os fios de palha entre as penas do rabo, e os levam para o ninho – nos Roseicollis, quase sempre, só a fêmea faz isso.

Os ovos medem em média 18X24 mm, e pesam 3,7 gramas.

Os ovos nascem depois de 21 até 23 dias.

Normalmente nascem em dias consecutivos, durante o prazo de 7 dias. Em decorrência, temos filhotes de diferentes tamanhos, da mesma ninhada.

Para evitar isto, podemos ir retirando os ovos na medida em que vão sendo botados, e recolocando-os para a mãe, após a última postura.

Os anéis devem ser colocados entre o oitavo e o décimo dia do nascimento.

O desmame se dá após 60 dias.

Algumas fêmeas, antes do desmame, tentam expulsar os filhotes dos ninhos para iniciar uma nova postura, chegando a arrancar suas penas. Para evitar, deve-se, antes disso, colocar na gaiola farto material para que elas confeccionem os ninhos novamente.

Importante: Não tenha medo de limpar os ninhos algumas vezes a partir do vigésimo dia do nascimento dos filhotes. Sem medo, faça você mesmo um novo ninho, nele, recolocando os filhotes.

A limpeza é sempre fundamental!!!

Após a separação dos pais, deve-se colocar os filhotes em uma gaiola ou viveiro com aproximadamente 80 cm ou mais de comprimento, para que eles possam voar e desenvolver a musculatura.

Aconselho a não mexer no bando formado até que se realize a primeira muda de pensa, mais ou menos 5 a 6 meses, após o nascimento.

A primeira muda de penas é uma medida radical, em que dá febre nas aves. Período perigoso, onde é necessária muita atenção quanto à alimentação dos filhotes. Às vezes, neste período, eles parecem até doentes.

Após esta muda, os pássaros apresentarão a cor definitiva.

Nos Agapornis Roseicollis, a mudança, principalmente na cor da máscara, é surpreendente.

Faça a seleção das suas aves, somente após esta muda.

É aconselhável aos acasalamentos com pássaros de idade em torno de 10 meses.

Não misture imediatamente pássaros de origem desconhecida. Deixe-os isolados por 30 dias em observação. Caso o contrário, você poderá estragar todo o plantel.

Os diâmetros dos anéis são os seguintes: Roseicollis, Personata, Fischeri e Taranta – anéis de 4,5 mm; Nigrigenis, Liliane e Pullaria – anéis de 4,0 mm; Cana – anéis de 3,7 mm.